O uso da literatura de cordel nas aulas de geografia.
Este é o mais novo projeto a ser trabalhado pelos bolsistas do PIBID Geografia da UFRN, a utilização da literatura de cordel nas aulas de geografia. De inicio fica a duvida de como o cordel seria inserido no contexto apresentado em cada aula, o mais recomendado seria trabalhar cordel nas aulas de lingua portuguesa, mas por que não nas aulas de geografia?
A literatura de cordel apresenta elementos geográficos da mesma maneira que apresenta elementos historicos ou artisticos, o que deve ser levado em consideração neste caso é a tematica na qual irá ser trabalhado, no caso da geografia iremos relevar textos que apresentem traços que nos levem ao mundo da Geografia, ao nosso mundo.
Como nós, PIBID Geografia, trabalhamos diretamente na escola e com alunos, sejam eles crianças, adolescentes ou até mesmo adultos, seria bastante interessante dividir nossas experiencias e trabalhos com nossos seguidores e com aqueles que acabam acessando a pagina em busca de pesquisas ou por curiosidades, e somente nós, educadores, sabemos das dificuldades que passamos todos os dias quando chegamos em casa e iremos planejar nossas aulas, cada dia mais precisamos ser mais criativos, principalmente, quando trabalhamos em escolas que passam por serias necessidades, como não é o caso de nós pibidianos, que trabalhamos em uma escola que nos auxilia e colabora com nossas atividades.
Abaixo segue uma proposta de atividade relacionada ao uso da literatura de cordel nas aulas de geografia, é uma experiencia desafiadora, contudo, vale a pena tentar. Desejo uma otima leitura e uma excelente atividade.
Atividade
1- Levar alguns textos de cordel para os alunos com a intenção de apresentá-los e mostrar-lhes como o mesmo está organizado;
2- Realizar a leitura de textos pré-selecionados na sala de aula;
3- Pesquisar a origem e os aspectos históricos geográficos do cordel;
4- Realizar um levantamento dos principais temas utilizados pelos cordelistas e discutir a forma como os apresentam;
5- Propor aos alunos que escolham uma temática referente ao conteúdo abordado durante o primeiro bimestre e elaborem alguns versos em cordel;
6- Propor que os alunos elaborem uma capa para seus textos, mantendo o padrão artístico da literatura de cordel, ou seja, a xilogravura.
7- Com a realização dos tópicos acima organizar uma pequena exposição com os trabalhos;
8- Os alunos que possuem habilidades com instrumentos musicais ou canto, montar uma pequena apresentação cultural para a escola;
9- Divulgar os trabalhos no blog do PIBID (fotos, vídeos, textos)
Na geografia pode-se realizar um levantamento dos aspectos geográficos da região nordestina (política, sociedade, economia).
Enfatizar a cultura nordestina e a cultura potiguar.
Fazer relações entre a geografia e as demais disciplinas.
Cronograma
Atividades
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1ª semana
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2ª semana
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3ª semana
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4ª semana
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5ª semana
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6ª semana
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1
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x
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2
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x
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3
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x
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4
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X
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5
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6
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X
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7
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X
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8
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X
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9
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X
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Referências
LUYTEN, Joseph M. O que é Literatura de Cordel – Coleção primeiros passos. Vol.317. Ed. Brasiliense.
CURRAN, Mark J. História do Brasil em Cordel. 2ª Ed. Editora EDUSP.
ACOPIARA, Moreira de. Cordel em Artes e Versos. Editora Acatu.
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Geoxadrez.
Foi realizado, na escola Floriano Cavalcante, algumas ações visando à melhoria da relação ensino aprendizagem de alunos e professores, de maneira há tentar desenvolver nos alunos um maior interesse pelo conteúdo geográfico através de jogos. Verificou-se, na escola, que, em algumas turmas boa parte dos alunos apresentam problemas de falta de atenção, indisciplina e, desinteresse pelo conteúdo da geografia, além de notas baixas nas demais disciplinas - inclusive na geografia. Dessa maneira tentamos aplicar primeiramente o Xadrez, baseado no resultado de algumas escolas que tem o xadrez como disciplina obrigatória na grade curricular dos alunos. Dessa forma, sendo o xadrez um jogo milenar que proporciona um desenvolvimento de habilidades como, o raciocínio lógico, concentração, e disciplina os resultados iniciais de sua aplicação foram bastante gratificantes, pode-se ver isso na frase dita pelo professor Sergio (professor de Geografia do FLOCA) ao ficar espantando pelo silêncio dos alunos durante a realização do projeto em uma turma: “o xadrez opera milagres”.
Mesmo que o xadrez por si só se constitua em uma ferramenta poderosa para a melhoria do ensino – inclusive da geografia – nós iremos tentar trabalhar alguns conceitos básicos da geografia (paisagem, território, região), essa idéia foi baseada através de um mini-curso assistido por mim que tinha como titulo: “o xadrez no ensino da geografia”. Partindo dessa idéia, nós do grupo dos jogos, optamos por dividir esse projeto em três etapas. Primeira, a difusão do xadrez na escola, ao sabermos que a escola possuía uma sala de xadrez, que não estava funcionado regularmente, tentou-se falar com o professor de xadrez para tentar realizar uma parceria, porem não conseguimos falar com o responsável, e a escola começou uma reforma, a partir de então a sala começou a ser usada como sala de aula. Dessa forma, não sendo possível conseguirmos a sala este ano (devido à reforma e a escassez de salas no momento) optamos por adiar essa procura, e levar o xadrez (por enquanto) para a sala de aula e aplicar durante algumas aulas. Segunda, realizar palestras sobre o objeto de estudo da geografia. Terceira, trabalhar os conceitos básicos da geografia. No momento estamos na primeira etapa com algumas turmas, e pretendendo, em médio prazo, a realização de um torneio de xadrez na escola.
Nós (Désio,Edgar,Daniele, Amires e Luan) ainda desenvolvemos o projeto, “O jogo War aplicado no ensino da geografia”, o qual foi apresentado na EGEORN (Encontro de Geografia Norte-Rio-Grandense), desse ano, realizado em Caíco-RN.Esse projeto tem como objetivo também trabalhar conceitos básicos da geografia(paisagem,fronteira,região,território),alem de fixar o conteúdo trabalhado na sala pelo professor e, ainda a perspectiva de tentar gerar um interesse,nos alunos, por discussões de temas importantes na atualidade .Atualmente estamos na fase de pesquisa de material para confeccionar o jogo.
Fotos da aplicação inicial do Geoxadrez em sala de aula.
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Regionalização.
1. Desenvolvimento de atividade
1°Apresentação e elaboração da atividade:
· Problematizamos a temática;
· Tiramos dúvidas em grupo.
2°Avaliação:
· Avaliamos as atividades a coerência dos mapas, se as questões respondidas estavam certas;
· Avaliamos a eficiência da atividade frente às dificuldades dos alunos.
3°Apresentação pelos bolsistas:
· Apresentamos através do Data show fazendo comparações entre os mapas produzidos pelos alunos e os que se encontravam no Anuário da cidade de Natal 2010
· Tiramos dúvidas.
4°Avaliação geral:
· Avaliação dos bolsistas e discentes, onde colocamos as notas, conjuntamente com o professor supervisor nas atividades corrigidas, as quais serviram para a nota de recuperação do 2°Bimestre.
2.Turmas assistidas pelo grupo
8°F,8°B,8°E,7°E,8°C,8°D,8°A,7°D.
3.Quantidade de alunos assistidos
Mais de 300 alunos.
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MERCOSUL E ALCA.
1. Desenvolvimento de atividade:
1°Aula Expositiva:
· Apresentamos o conteúdo, tiramos dúvidas e solicitamos uma redação sobre o tema.
2°Correção das Atividades:
· Avaliação pelos bolsistas e supervisor das redações, avaliação adotada pelos bolsistas.
3°Entrega das Atividades:
· Evidenciando os erros seja de conteúdo, ortográfico, coerência.
2. Turmas assistidas pelo grupo
Séries: 2°C e 2°D
3. Quantidade de alunos assistidos
Foram assistidos cerca de 50 alunos.
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O FAZER GEOGRÁFICO NA CIDADE DE NATAL.
Elisabeth Araújo *
Jailza Reis*
Jandsa Silva*
Joely Lima*
Nayara Costa*
Parafraseando Mario Quintana “Olho o mapa da cidade como quem examinando um corpo” (É nem que fosse o meu corpo!). Dessa citação urge uma dúvida como posso não conhecer o meu “corpo”, como, grande parte dos indivíduos que residem em dado lugar desconhece a história e por que não dizer a geografia do lugar onde habitam, esta foi na verdade a problemática que nos (grupo e Filmes e Debates) inquietou frente aos alunos com os quais nos propusemos a trabalhar.
Homero (2002, apud KAERCHER, 2004, p.20) coloca, com clareza, a importância do sentimento de pertencimento aos espaços e acrescentaria ainda a relevância do conhecimento destes. “E tu ancião conta-me teus trabalhos (...). Quem és? Donde vens? Qual a tua cidade?”. Aqui começamos então a justificar a proeminência da problemática do nosso projeto- Geografia urbana e regional/ Trabalhando a cidade de Natal- nossa existência nossa identidade se dá no espaço, pensar no ser humano implica pensar no espaço que habitamos e que constantemente transformamos para que a existência humana possa acontecer. “Fazer geografia é transformar a natureza em espaços cotidianos: Prédios, estradas, plantações, e etc.” (KAERCHER, 2004 p.20).
A existência não prescinde de lugares por isso impossível conceber que nossos alunos não saibam como se estrutura o lugar onde residem. Quem construiu e quem constrói esse espaço, que participação os sujeitos (os alunos) tem nessa construção, são questões que nos inquietaram e que queríamos que inquietassem nossos educandos.
O projeto tem como cerne principal o fato de que a discussão e os apontamentos para as questões acima referenciadas estarão calcadas não somente nos dados disponíveis na forma escrita, nas informações sistematizadas, mas que nos propomos a ir além a buscar as (aqui alunos e bolsista) respostas tendo como base a percepção dos indivíduos. Quanto a isso recorremos a Callai (2003 apud KAERCHER 2004 p.47) quando diz:
Ler a paisagem, ler o mundo da vida, ler o espaço construído eis uma atividade que de um modo ou de outro todos fazemos. E mais precisamente, é isto que se espera da geografia no mundo atual(...) O nosso grande trabalho é fazer esta leitura com referenciais teóricos que permitam teorizar, superando o senso comum que possibilitem uma interpretação e compreensão dos mecanismos que constroem os espaços”.( grifos nossos)
Fazer a leitura do espaço construído, entendido aqui como um acúmulo de tempos, fruto de um processo histórico e social que imprimiu nas paisagens significados “valores” diferenciados assume o papel fundamental. Daí perceber o porquê dos estereótipos das zonas da cidade do Natal, como se deu o desenvolvimento de cada uma, este foi desigual? Ainda se perpetua essa desigualdade, e se sim, quem são os sujeitos dessa ação? Questões que lançamos e que temos como meta serem respondidas.
Referência:
KAERCHER, Nestor. A geografia escolar na prática docente: a utopia e os obstáculos epistemológicos da geografia crítica. Tese de Doutorado. São Paulo. 2004.
QUINTANA, Mário. Quintana de bolso. Porto Alegre: L&M. 1997.
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MEIO AMBIENTE E INDUSTRIALIZAÇÃO.
Com o assunto “indústria” e “meio ambiente” o grupo desenvolveu uma parodia a partir da musica “Que País é Este”, da antiga banda Legião Urbana para apresentação no 2F. Primeiramente a letra foi desenvolvida de acordo com o conteúdo, uma vez que a melodia permanecesse a mesma. Depois foi impresso tanto a musica original, como a que foi criada pelo grupo para que a turma melhor aprendesse a mesma. Por fim, para que a exposição fica-se ainda mais interativa, o grupo convidou o participante do PIBID “Deived” para acompanhar o canto com o violão. A sala gostou bastante e a experiência foi ótima. Esta atividade foi realizada com o intuito de trazer o debate sobre o intenso desenvolvimento industrial e suas conseqüências.
Que País é Esse? (Legião Urbana)
Nas favelas
No senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Refrão: Que país é esse? (3x)
No Amazonas
No Araguaia
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso
Minas Gerais
No Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso
Mas sonhando a solto
Manchando os papéis
Documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Refrão (4x)
Terceiro mundo chegou
Guiado no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos
Todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Refrão (4x)
PARÓDIA
Atividade Industrial e Meio Ambiente (Jailza Reis)
Nos procedimentos
No consumo
Natureza convertida em produto
Empresas não respeitam localização
Muito menos transportação
Refrão: Que indústria é essa? (3x)
Crateras
Mudanças
Prejuízos
Empobrecimento
Devastação
Poluição
Na legislação o descaso
Querem nos fazer de bobos
Vemos os cartéis
Se espalhando com rapidez
Tudo pela exploração
Refrão (4x)
Sustentável se mostrou
E a todos enganou
Mas tudo será visível
Devido à destruição
Dos recursos do futuro
Realizadas pelas próprias mãos
Refrão (4x)
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